quinta-feira, dezembro 31, 2009
FELIZ ANO NOVO!!!
terça-feira, dezembro 29, 2009
ENCONTROS PERFEITOS
É engraçado como às vezes bastam pequenas coisas para alegrar o nosso dia, como um simples pacote de açúcar. Claro que não chega por si só, mas o certo é que, começar a manhã com um sorriso é um bom agoiro para o resto do dia. Os cafés Nicola, com a colecção de pacotes de açúcar com o sugestivo nome de Encontros Perfeitos, tem esse condão, com breves mas positivas e ternas mensagens que ficam sempre bem a acompanhar um café da manhã.
sábado, dezembro 26, 2009
O TEU SORRISO
quinta-feira, dezembro 24, 2009
quarta-feira, dezembro 23, 2009
TALENTO
domingo, dezembro 20, 2009
CARTA AO PAI NATAL
Querido Pai Natal,
Chamo-me André e tenho 6 anos. Neste Natal eu queria um presente muito especial. Eu queria que em todo o mundo houvesse Paz e Amor, mas sei bem que isso é impossível de realizar... pelo menos aqui no meu prédio. Sempre que a vizinha do 5.º Dto. faz amor, não há paz na vizinhança. Principalmente quando o marido sai em viagem de negócios. Nesses dias, se calhar a televisão dela fica avariada, porque está sempre a passar aquele anúncio do shampoo Herbal Essences. "Ò ... sim, sim ... siiiim".
Bem! Como a Paz e o Amor estão riscados da lista, vou ter que optar pelos bens materiais, coisa que eu não queria nada ... Para começar, eu queria que este ano a minha prenda de Natal fosse um brinquedo muito divertido que vi na televisão. Não, não é nenhuma daquelas mariquices dos Action Man, Homem Aranha ou tartarugas Ninja. O que eu queria mesmo era uma coisa que vi ontem no Telejornal! Pai Natal, eu queria muito que me trouxesses um brinquedo que se chama RPG 7, que é um lança-granadas igualzinho aqueles que os terroristas usam para rebentar com os americanos no Iraque. Mas preciso muito que me entregues o brinquedo já este fim-de-semana para eu fazer uma surpresa aos meus coleguinhas lá da escola. Eles vão estar todos numa festa de Natal, em casa Henrique, que é filho de um grande empresário têxtil, que não paga salários há 3 meses, contrata Matador para dar porrada nos sindicalistas e tem uma amante no prédio onde mora a minha avó. Todos os coleguinhas da minha sala foram convidados para a festa menos eu, porque o Henrique diz que o meu pai é teso e as minhas roupas parece que foram compradas na Feira de Carcavelos, em segunda mão, aos ciganos. Eu sei que desfazer os coleguinhas da 1.ª classe com tiros de bazuca não é uma coisa muito bonita. Mas no ano passado fartei-me de fazer boas acções e a prenda que me trouxeste foi a porcaria de um carro telecomandado comprado aos marroquinos, que se avariou logo no primeiro dia. Bem, pelo menos sempre deu para aproveitar as pilhas para o vibrador da minha mãe!
E por falar na minha mãe, neste Natal queria que ela tivesse uma prenda muito bonita ... pelo que percebi, ela precisa muito de uma padaria mesmo aqui à porta do prédio, porque há mais de um mês que não vê o padeiro ... pelo menos foi isso que ela contou no outro dia, quando estava ao telemóvel com um amiguinho que se chama Roberto. Realmente, a minha mãe deve ter muita fome, porque depois começou a dizer ao amiguinho que lhe vai morder o cacete e, a seguir, vai pôs-lo a aquecer na fornalha dela até ele ficar grande ... o que acho esquisito, porque eu aprendi na escola que, sem fermento o cacete não cresce!
Quanto ao meu pai, a prenda dele é uma daquelas máquinas que vendem tabaco nos cafés ... é para ter cá em casa porque sempre que o meu pai sai à noite para comprar tabaco só volta no dia seguinte. Quando chega a casa diz que correu os cafés todos da zona e só conseguiu encontrar a marca de cigarros que ele fuma em Bragança, na boite A Bruxa. É engraçado! A minha mãe diz que ele vai a Bragança à procura da brasileira, mas que eu saiba isso não é uma marca de cigarros ... é uma marca de café! Depois a minha mãe começa a falar em marcas de baton na camisa e aí é que eu fico sem perceber nada! Olha, mas se não arranjares a máquina, tenta ao menos passar pelo Ribatejo e trazer um par de cornos. Pelo menos a minha mãe está sempre a dizer que era disso que ele precisava.
Para o meu irmão queria uma coisa mais simples. Basta trazeres umas roupas modernas, dessas que os adolescentes usam. Pelo que percebi, ele não deve gostar nada das roupas que os meus pais lhe compram, porque todas as noites, quando sai com os amigos, leva os vestidos da minha mãe. Diz o meu tio Zé que até dá pena ver o meu mano ali na zona do Parque Eduardo VII, com as pernas ao frio e com aquelas botas altas tão desconfortáveis. Deve-lhe doer muito os pés porque leva a noite inteira a pedir boleia aos carros que passam ...
E pronto, acho que já está tudo! Agora vê lá, não te esqueças de nada, se não sou bem capaz de fazer um telefonema anónimo a uma certa jornalista do Expresso a contar um episódio engraçado que me aconteceu no ano passado, quando te fui visitar ali a um Shopping Momental, no Saldanha. Ela vai gostar muito de saber que, quando eu estava no teu colo, aproveitaste para me apalpar o rabo e convidares-me para brincar aos trenós e aos comboinhos na tua casa, em Elvas! É claro que ambos sabemos que isso não foi verdade! O que aconteceu realmente foi que te apanhei a fumar droga e a veres revistas pornográficas na casa de banho, mas sabes como é a memória das crianças ... vemos muitos desenhos animados e, por isso, estamos sempre a confundir as coisas. E convenhamos que o nome "Bibi da Lapónia" te assenta como uma luva. Por isso, ou me trazes as prendas todas que te pedi ou é bom que comeces a procurar um bom advogado. E não te esqueças de comprar muitas embalagens de gel de banho. É que ali na prisão de Custóias dizem que é perigoso tomar duche com sabonete ... quando ele cai ao chão se te baixares para o apanhar corres o risco de ... ui ... Pelo menos é garantido que vais ter um Bom Natal e um Feliz Ânus Novo!
Beijinhos,
Andrézinho
segunda-feira, dezembro 14, 2009
domingo, dezembro 13, 2009
IRMÃOS DE GUERRA
PORQUE HOJE É DOMINGO!...
Esta pergunta é o ponto de partida para o livro "Sim, sou virgem. E então?", de Margarida Menezes, fundadora e Presidente do Clube das Virgens, para quem ainda faz sentido esperar por alguém especial, uma espécie de príncipe encantado dos tempos modernos, que a sua mãe diz não existir. Margarida gostaria de ter dois filhos, diz que não vê o desejo sexual separado do sentimento e por isso entende que a primeira vez deveria ser especial e não como nos filmes pornográficos em que o sexo é quase sempre tratado de uma forma "bruta e selvagem". No entanto, e apesar de toda a espera, Margarida sabe que o homem que lhe tirar a virgindade poderá nem vir a ser o seu marido, mas será certamente alguém por quem esteja na altura apaixonada, segundo as suas palavras.
Numa sociedade e numa época em que a virgindade continua para muitos a ser um tema tabu, este livro talvez não tenha tornado mais fácil a concretização do sonho de Margarida, de encontrar aquele alguém especial ou mesmo de arranjar uma relação séria, mas é, no entanto uma corajosa chamada de atenção para uma situação raramente assumida, a maior parte das vezes por vergonha da chacota dos "amigos" ou namorados (as). A virgindade sempre foi vista de forma diferente conforme o sexo da pessoa, sendo que, se para os homens a perda desse estatuto sempre foi vista como o assumir da sua masculinidade, um troféu, não importando a idade ou a parceira dessa primeira vez, para as mulheres a situação nem sempre foi assim.
Num passado não muito distante, uma mulher que não chegasse virgem ao casamento era vista como "uma qualquer", motivo mais que suficiente para que o matrimónio fosse anulado e a mulher ficasse marcada pela sociedade, como se com o rompimento do hímen tivesse desaparecido a honra da mulher. Hoje em dia existem ainda casos similares, especialmente em países e sociedades profundamente ligadas às suas culturas ancestrais, em que qualquer relação sexual extra-conjugal é considerada um crime passível de ser castigado em praça pública, muitas vezes com punições físicas bastante dolorosas e não toleráveis nas sociedades modernas.
Mas estas são excepções. O que acontece actualmente é que, à medida que o casamento vai sendo cada vez mais visto apenas como um contracto legal entre duas pessoas, o que faz com que tenha deixado de ser o sonho de muitas mulheres, que preferem as relações à margem do matrimónio, o sexo foi-se também banalizando, ao ponto de não se considerar a virgindade importante para qualificar uma mulher como séria ou não. Bem pelo contrário e, embora não haja oficialmente uma idade indicada para deixar de ser virgem, tanto para o homem como para a mulher, a verdade é que cada vez mais cedo os jovens têm contacto com a descoberta do corpo e da sua sexualidade, situação bem expressa na quantidade de jovens mães solteiras com que nos deparamos actualmente.
Os jovens, de ambos os sexos, gabam-se das suas experiências, mesmo aqueles que nunca as tiveram, porque a virgindade é hoje muitas vezes encarada como uma disfunção e fingir é muitas vezes melhor do que dizer a verdade. Se a mulher é virgem algum defeito há-de ter, se é o homem nem restam dúvidas: é porque não gosta de mulheres. Será que não imaginam que possa haver outras pessoas como a Margarida, que prefiram esperar pela pessoa séria e que vejam o sexo como algo sério e passível de ponderação? Por isso é importante este livro, na tentativa de abrir mentalidades e apesar das críticas que possam resultar. A pessoa que é virgem não gosta menos de sexo do que as outras, não necessariamente. Não tem menos curiosidade, menos desejo, não tem nenhum problema mas talvez maior inibição, maior critério na escolha. Além de que, entre duas pessoas existem outras formas de expressar desejo e que podem ser tão ou mais importantes do que o sexo, como explica a autora deste livro quando questionada sobre se tem ou não desejo sexual: "Sinceramente, não. Sinto vontade aliada ao medo de saber como é.", para logo acrescentar: "Sinto falta de andar de mãos dadas e abraçar". É assim Margarida, 27 anos feitos no passado dia 11, numa confissão corajosa numa sociedade tantas vezes adversa a quem assume as suas diferenças, a quem não se esconde, a quem prefere a honestidade muitas vezes inconveniente a mentiras que poderiam torná-la, talvez não tão popular, mas aceite e imune a críticas. Só que a essas responde, despida de preconceitos e vergonhas próprias de gente ignorante...
"Sim, sou virgem. E então?"
TRANSSEXUAL E HOMOSSEXUAL NÃO ENTRA!
Pergunto-me eu, não estará este senhor a ver muitos filmes? Primeiro, o Reino dos Céus que eu conheço era mesmo um filme e até tinha pelo menos um actor homossexual. Ora se ele entrou... Depois e fazendo um esforço por ser sério e científico numa questão que não merece qualquer credibilidade, não foi o mesmo Vaticano que defendeu que a Terra era plana? Não foi o Vaticano que mandou perseguir quem dissecava cadáveres para estudar anatomia e torturou e assassinou milhares nas fogueiras da Inquisição só por questionarem ou não seguirem os mandamentos que a Igreja Católica tomava como certos? Irão para esse céu que a Igreja usa como prémio para distinguir as pessoas boas das más, os padres irlandeses que violaram crianças? Porque os cruzados que ganhavam indulgências durante as Cruzadas, por cada infiel que matassem, certamente que tinham lá o seu lugar. Desde quando o amor, seja que tipo for de amor, branco, amarelo, rosa, pelas pessoas, pelos animais, por objectos, por sonhos... impede uma pessoa de ir para um hipotético Reino dos Céus? Algumas pessoas ligadas à Igreja têm de aprender, de forma a não prejudicar a instituição, que ninguém é dono da verdade, que todos somos iguais - até mesmo o Papa -, com dúvidas, com medos e que todos os dias estamos a aprender um pouco mais, exceptuando aqueles que pensam que sabem tudo e que, de cada vez que abrem a boca vêm demonstrar que afinal não sabem nada. E já agora, se tanto proclamam o amor ao próximo, onde está ele, onde está o amor, a compreensão, quando o próximo, mesmo sendo igual a eles, ama de forma diferente?
sexta-feira, dezembro 11, 2009
PENSAMENTOS
quinta-feira, dezembro 10, 2009
REPÚBLICA DAS BANANAS
Eu sei que são pessoas como nós. Têm famílias, riem, choram, comem, bebem, contam anedotas, dizem asneiras, tal e qual como qualquer um de nós. Mas calma aí! Em casa eu ando como eu quero. Fico em pijama, ando descalço, deito-me no chão e às vezes como com as mãos. No trabalho não. Num restaurante não. É uma questão de respeito, de responsabilidades e essas, têm-as tanto ou mais os deputados do que eu, perante o país, perante as pessoas que os elegeram (o povo) para que pudessem servir de exemplo e ajudassem a decidir o que é bom para nós. Pelo que vi esta semana, da "palhaçada" - e digo isto sem querer ofender os palhaços - ocorrida na Assembleia da República, duvido da sabedoria das nossas escolhas. A maior parte dos deputados não são exemplo para ninguém. São mal educados uns com os outros, não têm respeito pelos colegas ou pelos portugueses, conseguem faltar mais vezes numa semana do que alguns colegas meus em vários anos de trabalho, são irónicos, grosseiros, interesseiros e revelam um total desprezo pelos reais problemas do país e pelos portugueses, se no outro prato da balança estiver uma vitória do seu partido face à oposição. De outra forma não se veriam partidos a defender propostas que outrora rejeitaram quando feitas por outros e vice-versa. Por isso o partido que está no governo consegue vencer as eleições mesmo depois de tantas asneiras feitas nos últimos anos, porque a política em Portugal está podre. Os jovens tendem a afastar-se e a mostrar desinteresse pela política, faltam propostas sérias, objectivos (não chega reclamar do que os outros fazem), falta educação, faltam políticos que se preocupem, falta gente séria num país a chafurdar em corrupção.
domingo, dezembro 06, 2009
PLANETA 51
Mais uma tarde de domingo dedicada aos meus sobrinhos com uma visita ao cinema do Fórum Almada. O filme para hoje foi o Planeta 51 e posso dizer que, apesar do preço elevado a que os bilhetes já estão, das pipocas e das bebidas, o resultado foi uma tarde muito bem passada e divertida. Planeta 51 é um belo filme que começou a surpreender-me ainda fora da sala mágica, por dispensar os efeitos especiais da moda, o 3D. Quanto ao filme em si, é sobre um astronauta que vai parar a um planeta desconhecido e sobre toda a confusão que a situação acaba por criar, como se a Terra fosse invadida por extra-terrestres, mas sob um outro ponto de vista. Num filme que vive sobretudo de comparações entre dois planetas com mais semelhanças do que à partida poderíamos supor - a começar pelo ar respirável, semelhante ao da Terra, este Planeta 51 é sobretudo um filme que nos fala de medos a rir. É o medo da declaração amorosa, o medo do desconhecido e diferente, não só de seres de outros planetas como também ainda bem patente na discriminação pela cabeleira grande do personagem hippie. As piadas são geralmente bem conseguidas, algumas novas bem originais, outras nem tanto (a da antena provoca a maior onda de risos entre os menos jovens), mas que conseguem atingir os objectivos a que se propoem. A história é divertida, fazendo-nos pensar nas coisas sobre um outro prisma e os personagens são bastante divertidos - o verde fica sempre bem -, mesmo os estranhos mas super-engraçados cães alienígenas. Fica pois a sugestão!
sábado, dezembro 05, 2009
NUMA PALAVRA SOLIDÃO
sinto um grito amordaçado
feito de emoções contraditórias
como uma gravata apertada
cujo laço não consigo desapertar.
Balanço suspenso entre o certo e o errado
entre o dever e o querer, o desejo e a razão.
Em cada verso sou alegria
numa palavra solidão,
solto a cor e o pesar
na pena do infortúnio,
sou o amante imperfeito
um amor que não conjuga
uma sede insaciável que não extravaza,
um coração à deriva
a quem amar não basta
e sem amor não bate,
sexta-feira, dezembro 04, 2009
terça-feira, dezembro 01, 2009
NÃO TE QUERO
Se eu soubesse amar amava-te,
mas eu já não sonho,
eu já não amo, vivo ou luto,
eu simplesmente aceito
(o que a vida já não me quer dar).
Vivi na ânsia de sonhos dourados,
embriaguei-me em ilusões desfeitas
escritas a sangue pel'amarga pena do destino.
Por isso não te quero amar
não te quero querer,
embalado pelos braços de uma ilusão.
Por isso não quero nem sonhar,
e porque não sonho não vivo
e porque não vivo não sofro,
não sofro porque não te quero
e se não te quero perco-te
e se te perco...
não me encontro.
domingo, novembro 29, 2009
PORQUE HOJE É DOMINGO!...
SAPOS VIVOS
Talvez a bola seja mais importante do que o dever. Não para mim, mas eu preocupo-me demais. Dizem eles e talvez tenham razão. Deve ser da idade. A paciência e a tolerância diminuem à medida que a idade avança. Vou mas é meter-me dentro do pijama e acabar de ver o Madagascar 2 que ainda não vi e esquecer o mundo lá fora durante alguns minutos. Tenho alturas em que sou chato, exigente demais, meticuloso, com a consciência a debater-se entre o dever e o deixa andar e o pior é que nem a desculpa da menopausa eu posso dar. Desculpem qualquer coisinha!
quarta-feira, novembro 25, 2009
RUI AMA FÁTIMA
SERES HUMANOS?!
Por vezes é-me difícil acreditar que estamos em 2009, quase 2010. Como aceitar que depois de milhares de anos de evolução ainda existam pessoas que se comportam como autênticos animais irracionais? Segundo um relatório da UMAR (União Mulheres Alternativa e Resposta) já morreram este ano em Portugal 26 mulheres devido a violência da parte dos seus companheiros ou ex-companheiros, além de outras 43 vítimas de tentativas de homicídio, números bastante altos e que revelam a falta de argumentos e de sensibilidade de indivíduos que ainda não compreenderam o significado de ser Homem.
segunda-feira, novembro 23, 2009
domingo, novembro 22, 2009
UM POLÍTICO DE PALAVRA
PORQUE HOJE É DOMINGO!...
Perdoem-me, mas hoje não quero pensar no Natal daqueles que estão desempregados e cujos filhos vão certamente passar por necessidades, com pouco que comer e sem nenhum presente, brinquedo ou não. Podem desde já chamar-me cruel, insensível, no mínimo egoísta. Hoje bastam-me os meus problemas para me deitarem ao tapete da auto-comiseração, se quiser perder tempo a pensar neles. Mas não quero. Hoje não.
sábado, novembro 21, 2009
BOM DIA, ALEGRIA!
Choveu. Muito. Caiu água toda a tarde, e em toda a parte, um daqueles dias que me costuma deixar verdadeiramente irritado, por conseguir reter-me em casa. Muito mau, pior ainda se a manhã não tivesse despertado garrida a prever uma bonança que, irónicamente , soube antecipar-se à tempestade. Porque os dias têm esta característica ímpar de se renovarem todas as manhãs com novas cores, novos cheiros, numa oportunidade que se repete de traçarmos novos caminhos, de mudarmos a história a nosso jeito. Basta estarmos atentos aos sinais. Às vezes chega um sorriso, um simples bom dia, uma pessoa que não víamos há muito, um olhar mais atento sobre o mar que sempre esteve ali ao nosso lado, pequenas coisas, como as pequenas gotas de uma chuva incómoda e persistente, capazes de lavar a "cara" das ruas e deixar para trás simples obstáculos que julgávamos inultrapassáveis. Há dias assim, em que nem a chuva consegue esconder um Sol perfeito que nos aquece o coração.
segunda-feira, novembro 16, 2009
APANHADO COM AS CALÇAS EM BAIXO
domingo, novembro 15, 2009
PORQUE HOJE É DOMINGO!...
ou
Uma breve história sobre evolução
A evolução do Homem tem andado desde os primórdios da sua existência, de braço dado com a própria evolução do mundo. Ao contrário de outros animais, o Homem não se limitou a adaptar-se à realidade, transformando-a de acordo com as suas necessidades e por vezes, segundo os seus desejos. Nem tudo aquilo que o Homem fez ficou melhor. Inventámos o fogo e
a roda - segundo dizem - para impressionar as mulheres, e a cirurgia plástica porque as duas primeiras impressionaram mesmo TODAS as mulheres, bonitas, menos bonitas e até as outras. Nesse meio tempo, fomos à Lua. Tem sido longo o caminho do Homem na sua busca obcessante pela perfeição e pelo controlo sobre o espaço físico, sobre os outros, sobre o nosso próprio corpo. A clonagem de seres humanos, a descoberta de um meio de travar o envelhecimento das moléculas, conseguir travar a morte é um sonho antigo que acompanha o Homem desde os seus primeiros passos, a perfeição absoluta, o Homem no papel de Deus, criador do Universo. Vão longe os tempos dos nossos antepassados primatas e dos estímulos e comportamentos primitivos, básicos que guiaram os nossos primeiros passos. De ontem para hoje existe uma distância inultrapassável a separar-nos dos outros animais, aqueles a quem chamamos irracionais, mediante um estranho conceito de racionalidade. Bem vistas as coisas, o Homem, no auge da sua auto-proclamada perfeição e inteligência superior, continua a ser o único animal que bebe sem ter sede e que é capaz de matar por prazer ou mesmo sem motivo. Mas mesmo aí, não deixamos de ser diferentes, nesses pequenos pormenores, um preço a que a perfeição e o progresso obrigam na estrada da evolução. Afinal, qualquer semelhança entre o Homem e o animal é apenas e só pura coincidência. Ou será que não?
Ou será que ainda há coisas tão perfeitas que não vale a pena mudá-las
domingo, novembro 08, 2009
PORQUE HOJE É DOMINGO!...
sábado, novembro 07, 2009
QUAL O CÚMULO DO...?
Jogar na cesta e acertar no Sábado.
02. Qual é o cúmulo do absurdo?
Um cego falar para o surdo que viu um paralítico fazendo ginástica na praia.
03. Qual é o cúmulo da ignorância?
Abrir a caneta para ver de onde as letrinhas saem.
04. Qual é o cúmulo da rapidez?
Trancar a gaveta e jogar a chave dentro
05. Qual é o cúmulo da rapidez 2?
Ir ao enterro de um familiar e ainda o encontrar vivo!
06. Qual é o cúmulo da paciência?
Assistir a uma corrida de lesmas em câmara lenta.
07. Qual é o cúmulo da paciência 2?
Limpar o traseiro de um elefante com cotonete.
08. Qual é o cúmulo da paciência 3?
Vomitar por uma palhinha.
09. Qual é o cúmulo da revolta?
É morar sozinho e fugir de casa.
10. Qual é o cúmulo do azar?
Ter uma sogra chamada Esperança, pois a esperança é a última que morre.
11. Qual o cúmulo da aventura?
Fazer sexo oral com uma canibal.
12. Qual o cúmulo da economia?
Tirar cera do ouvido e passar no chão.
13. Qual o cúmulo da economia 2?
Usar papel higienico dos dois lados.
14. Qual o cúmulo da escuridão?
Um preto, numa noite escura, vendendo carvão no mercado negro.
15. Qual o cúmulo da globalização?
Uma princesa inglesa e seu namorado egípcio viajavam em um carro alemão dirigido por um motorista dinamarquês que encheu a cara de whisky escocês, sendo perseguidos em alta velocidade por fotógrafos italianos conduzindo motocicletas japonesas. O carro bate em um túnel francês e a princesa é atendida por um médico brasileiro. Ela morre e o seu corpo é levado para a Inglaterra em um avião americano.
16. Qual o cúmulo da magreza?
Deitar-se numa agulha e cobrir-se com a linha.
17. Qual o cúmulo da traição?
Suicidar-se com uma facada nas costas.
18. Qual o cúmulo do vegetarianismo?
Levar a Soraia Chaves para o mato e comer o mato.
19. Qual o cúmulo dos trabalhos manuais?
Tricotar com a linha do comboio.
20. Qual é o cúmulo da ignorância?
Dois carecas lutarem por um pente
21. Qual é o cúmulo do ciúme?
Discutir com a mulher porque só um dos gémeos se parece com o pai.
22. Qual é o cúmulo do ciúme 2?
Discutir com a mulher só porque ela abriu as pernas durante o parto.
23. Qual é o cúmulo da distracção?
Na lua de mel, levantar da cama, deixar 50 euros na mesinha de cabeceira e ir embora.
24. Qual é o cúmulo do incesto?
O irmão depois de comer a irmã: "Mana você é mais gostosa do que a mãe" ela responde: "Eu sei o pai já me falou."
sexta-feira, novembro 06, 2009
FRAGRÂNCIA DAS MEMÓRIAS
segunda-feira, novembro 02, 2009
LOVE ME NOT
domingo, outubro 25, 2009
PORQUE HOJE É DOMINGO!...
As reacções não se fizeram esperar. O eurodeputado Mário David foi o mais crítico, chegando a dizer que sentia vergonha de ser compatriota do escritor e que este devia cumprir o que dissera sobre a possibilidade de renunciar à nacionalidade portuguesa, palavras consideradas "inquisitórias" segundo Edite Estrela. Já Manuel Alegre defende a ideia que esta celeuma não passa de "uma história portuguesa cheia de preconceitos e fantasmas. Em primeiro lugar é preciso ler o livro de José Saramago. Ele é um grande escritor, mas parece que não se perdoa a Saramago, ser um grande escritor da língua portuguesa, ser um Prémio Nobel e não ser um homem religioso", afirmou."Ele escreveu um livro, mas não vejo ninguém discutir o livro. Só vejo discutir as opiniões que com todo o direito ele expressou sobre a Bíblia. (...) As pessoas podem não estar de acordo com aquilo que ele diz, mas como é que se pode pôr em causa a seriedade de um homem que diz aquilo que pensa", questionou ainda Alegre.
De tudo o que se passou penso que:
a- Não sou uma pessoa crente, pelo menos em relação aos valores da Igreja, seja ela qual for. Já aqui questionei por mais de uma vez os fundamentos e os frágeis alicerces em que se sustenta a fé cristã e os seus valores e comportamentos, bem explícitos no livro mais vendido e mais lido da história da humanidade.
b - Com as críticas de Saramago, foi sem surpresa que as altas instâncias da Igreja se fizeram ouvir, incomodadas e sobressaltadas de cada vez que alguém ousa exprimir opiniões ou ter comportamentos adversos aos da sua própria doutrina, como se ela ainda tivesse o poder de decidir aquilo que devemos pensar ou fazer, como se ainda pudesse boicotar livros, filmes ou espectáculos musicais, sob a ameaça de mandar prender e torturar os hereges, como na época da Inquisição.
c - José Saramago expressou a sua opinião, como José Rodrigues dos Santos no seu "Fúria Divina", em que apresenta o Alcorão como forma de incitação à guerra. Qualquer delas, como obra literária de ficção, podem expressar ou não a 100% as opiniões dos seus autores. Vivemos numa época em que toda a gente tem o direito de se expressar, de emitir as suas opiniões por mais controversas que sejam.
d - O Prémio Nobel português disse que a Igreja é um negócio, - um negócio muito bem gerido, a exemplo da própria carreira de Saramago, de instituições de solidariedade, da Cruz Vermelha Internacional e muitas outras respeitadas organizações acima de qualquer suspeita. Disse que em nome de Deus se mataram e torturaram milhares de pessoas. Só se esqueceu que a Bíblia não é apenas um livro de contos e histórias de vinganças e de sangue. Ela é também um veículo de fé para milhões de pessoas. Foi não só a Instituição - e em Anjos & Demónios, bem no final, diz-se que a Igreja não pode ser perfeita, porque é gerida por Homens e os Homens não são perfeitos - mas também todas as pessoas, todos esses seres imperfeitos, católicos ou não, que num dado momento das suas vidas já precisaram da religião, na forma da fé e da crença, para se erguerem da desgraça e continuarem as suas vidas, para uma cura milagrosa de um ente querido, por um amanhã melhor, que Saramago, no seu direito à expressão, não apenas criticou como ofendeu. Ofendeu Deus, ofendeu a Igreja e aqueles que crêem em algo que a razão persiste em não explicar, a fé.
d - Dizer que o fez para promover o seu novo livro ou por pura arrogância de quem sempre gostou de atitudes sobranceiras e provocatórias é pura especulação. Dizem que não precisa e eu, puro e completo ignorante sobre a sua obra, acredito e respeito, com tanta ou mais educação do que aquela que teve o escritor em relação a um tema delicado do qual não avaliou correctamente todos os efeitos colaterais.
e - Em conclusão, foi mais uma pseudo-guerra motivada uma vez mais pela falta de respeito de várias pessoas que, pela sua relevância social deviam ser mais comedidos e educados, pela falta de bom senso em relação a um tema delicado e passível de, à mínima palavra mal medida gerar incontroláveis danos colaterais. Quando é que as pessoas se convencerão que essa conversa de guerra dos sexos, choque cultural, conflitos étnico-religiosos é tudo uma falsa questão, uma treta e que as diferenças ideológicas ou de outro tipo qualquer não têm forçosamente de nos afastar? Homem e mulher, pólo positivo ou negativo, princípio e fim, branco ou preto, côncavo e convexo, fazemos todos parte do mesmo puzzle, pois se são as semelhanças que nos fazem irmãos, as diferenças tornam-nos amantes.