domingo, novembro 29, 2009

PORQUE HOJE É DOMINGO!...


Há dias em que as palavras ganham um sentido especial, aniversários, Natal, aqueles dias que nos trazem uma memória boa e às vezes uma lágrima nostálgica ao canto do olho. Dias em que as letras se vestem de cores e sentidos para moldar sentimentos. Algumas pessoas procuram usá-las de outros tons, mais ricas, mais complicadas,na busca de sons e formas originais; outros - mais ocupados, mais práticos - recorrem de fórmulas antigas mas cuja receita resulta sempre. A estes respondo à letra, num prático e sintético "obrigado". Aos outros, ornamentados entre o humor mordaz e o elogio da praxe agradeço as palavras e refuto alguns dos "acessórios". Sem falsas modéstias, não entro na euforia gratuita dos elogios. Não sou uma pessoa especial.Todos temos os nossos momentos, bons e maus, de anjo e de diabo, uns mais que outros, mas todos humanos. Assim sou eu - do grupo dos "outros" e cheio de defeitos e pecados que mil avé marias já não conseguem absolver. Resta-me o orgulho - esse devaneio - de tudo ou quase tudo o que fiz e faço obedecer a boas intenções (dessas que enchem o Inferno) e regras, como sempre essa mania de tentar ser certinho e estar sempre a descarrilar. Claro que agradeço sempre cada palavra, cada frase elogiosa. São fáceis de dizer, significam aquilo que quisermos, fazem-nos chorar e rir, inchar o ego como um balão, atiram-nos ao chão mais depressa que uma pedra ou um murro no estômago. Mas todas as guerras fossem de palavras, faladas ou escritas. Até o amor se vale de palavras, bonitas, sensíveis, daquelas que conquistam, daquelas que exageram e que mesmo assim pecam por defeito, porque não foram ainda inventadas palavras que chegassem para definir certos sentimentos. Recorro-me então em última instância do pouco original mas sincero "Obrigado". Obrigado a todos pelas palavras, pelas mensagens, aos meus amigos - aos que conheço daqui e daí. Este espaço fez quatro anos há pouco tempo e a cada dia que passo apercebo-me sempre um pouco mais do poder que a internet em geral e a blogosfera em particular têm. Hoje, as palavras já me chegaram de amigos, da família e de pessoas que não conheço mas que não deixo de estimar e a quem já me liga uma, mesmo que distante, cumplicidade. A distância é hoje mais curta e as diferenças (de sexo, de raça, de ideias, etc etc) uma razão para nos aproximar-mos e conhecermo-nos melhor. Em 2009, quase 2010, já não se justifica que os conflitos se façam através de armas, de derramamento de sangue à falta de melhores argumentos, de palavras. Não foi a roda que fez evoluir o Mundo, que nos fez modernos e racionais, mas a Palavra. Porque será que mesmo assim tanta gente insiste em atitudes selvagens, irracionais e grunhidos incompreensíveis?

SAPOS VIVOS

Acabei de chegar a casa, com uma vontade de gritar que só visto. Ao invés, limitei-me a engolir uns quantos sapos vivos e a contar até 100 para não explodir. Há momentos em que parecemos ser os únicos a querer fazer as coisas bem feitas, segundo as regras e mesmo assim ainda nos criticam ou pura e simplesmente nos ignoram. Serei eu que estou errado em preocupar-me, mesmo quando sou só eu a remar para o lado certo enquanto os outros insistem em remar na contra-mão?
Talvez a bola seja mais importante do que o dever. Não para mim, mas eu preocupo-me demais. Dizem eles e talvez tenham razão. Deve ser da idade. A paciência e a tolerância diminuem à medida que a idade avança. Vou mas é meter-me dentro do pijama e acabar de ver o Madagascar 2 que ainda não vi e esquecer o mundo lá fora durante alguns minutos. Tenho alturas em que sou chato, exigente demais, meticuloso, com a consciência a debater-se entre o dever e o deixa andar e o pior é que nem a desculpa da menopausa eu posso dar. Desculpem qualquer coisinha!

quarta-feira, novembro 25, 2009

RUI AMA FÁTIMA

A população de Celorico de Basto foi palco de mais um caso que promete reacender a polémica sobre o casamento no sacerdócio, depois de um padre ter fugido com uma jovem de 18 anos. Rui, de 26 anos, tornado padre recentemente, ter-se-à enamorado de Fátima, pelo que foi pedir a mão dela em casamento aos pais adoptivos da rapariga. Vendo a sua pretensão recusada, os dois esperaram que a rapariga fizesse os 18 anos, para no dia seguinte fugirem juntos para parte incerta. Apesar do pouco tempo que o rapaz tinha como padre não vou discutir a sua fé ou a sua devoção cristã. Acredito sinceramente que o mesmo pudesse suceder a um padre mais velho, sem que tal signifique ter maior ou menor aptidão católica. Antes de mais nada, um padre é um homem como uma freira será sempre uma mulher, passíveis de sucumbirem aos desejos e ao amor como seres humanos que são. Por outro lado são já incontáveis os escândalos de pessoas ligadas à igreja, com cargos superiores ao deste padre, envolvidas em casos de pedofilia, relações sentimentais ou meramente sexuais encobertas de uma sociedade em certos aspectos ainda arcaica no seu modo de pensar. Rui confessa amar Fátima, como provávelmente amará Deus, dois amores diferentes capazes de conviverem em harmonia, assim as pessoas e as altas instâncias da igreja o permitissem. Terá um homem casado, pai de família, menos amor para dar aos seus semelhantes ou a Cristo? Duvido. Entretanto e, enquanto os padres não poderem casar, casos como os deste casal ou bem piores continuarão a acontecer, porque a mesma religião que diz que se deve amar o próximo ou dar a outra face ao inimigo, castra os sentimentos dos seus membros, impedindo-os de terem um amor conjugal e de constituírem família, como se isso pudesse também perturbar as já de si frágeis bases da religião católica. Rui ama Fátima. Desde quando o amor é um crime?

SERES HUMANOS?!


Por vezes é-me difícil acreditar que estamos em 2009, quase 2010. Como aceitar que depois de milhares de anos de evolução ainda existam pessoas que se comportam como autênticos animais irracionais? Segundo um relatório da UMAR (União Mulheres Alternativa e Resposta) já morreram este ano em Portugal 26 mulheres devido a violência da parte dos seus companheiros ou ex-companheiros, além de outras 43 vítimas de tentativas de homicídio, números bastante altos e que revelam a falta de argumentos e de sensibilidade de indivíduos que ainda não compreenderam o significado de ser Homem.

segunda-feira, novembro 23, 2009

QUATRO ANOS


O LADO B faz hoje 4 anos, tantos quantos esteve Paulo Bento à frente do Sporting. Será um sinal?

domingo, novembro 22, 2009

UM POLÍTICO DE PALAVRA

Que semelhanças existem entre o Primeiro-Ministro da Eslovénia e o de Portugal? Nenhumas, concerteza, a começar pelos partidos que ambos defendem. Borut Pahor, protagonizou esta semana que agora finda um episódio quiçá insólito e delicioso. Mas começemos pelo início da história, quando a selecção da Eslovénia terminou o seu grupo de qualificação para o Mundial da África do Sul em segundo lugar. Nessa altura e, ainda sem conhecer o adversário para os play-offs, este senhor fez uma promessa arriscada e invulgar: prometeu limpar as chuteiras dos jogadores, caso estes conseguissem a tão desejada qualificação. «Vamos ter uma segunda oportunidade, vamos tentar aproveitá-la... se conseguirmos, limpo-lhes as chuteiras», prometeu o primeiro-ministro esloveno. Na altura, ninguém pensou muito nisso. Os adversários não eram fáceis e afinal, era apenas mais uma promessa de um político. Alguns dias mais tarde, a Eslovénia conheceu o seu adversário, a poderosa selecção russa, claramente superior e favorita no confronto entre as duas equipas. Pois bem, na passada quarta-feira a Eslovénia garantiu a presença na África do Sul depois de uma vitória sobre a Rússia por um a zero. O senhor Pahor, como uma pessoa cumpridora da sua palavra não teve outro remédio que não fosse meter mãos à obra, neste caso, às chuteiras dos novos heróis nacionais. "Sou um homem de palavra", confessou, depois de concluída a tarefa. "Sim, é verdade, confesso que limpei as chuteiras de todos os nossos jogadores, mas também admito que não as limpei muito bem...". Foi no seguimento destas palavras que eu dei comigo a imaginar o nosso Primeiro-Ministro a fazer o mesmo às botas de Ronaldo e companhia. Claro que depois acordei.

PORQUE HOJE É DOMINGO!...

... hoje não vou pensar nos outros.


Perdoem-me, mas hoje não quero pensar no Natal daqueles que estão desempregados e cujos filhos vão certamente passar por necessidades, com pouco que comer e sem nenhum presente, brinquedo ou não. Podem desde já chamar-me cruel, insensível, no mínimo egoísta. Hoje bastam-me os meus problemas para me deitarem ao tapete da auto-comiseração, se quiser perder tempo a pensar neles. Mas não quero. Hoje não.
Problemas... sei que existem milhões de pessoas que agora se ririam dos meus problemas, milhões de indivíduos que dariam anos de vida numa troca de problemas, como quando éramos miúdos e trocávamos cromos à porta da escola. Mas isso era no meu tempo, quando um problema se resumia a uma conta de dividir. Hoje não se trocam mais cromos, a internet e as playstation deixam cada momento livre esmiuçado ao milésimo de segundo. Só que hoje, os outros vêm depois de mim. Não tenho o costume de pensar na fome em África de cada vez que sacio o meu pecado da gula num belo naco de bife, mesmo que vá deixar uma boa porção na travessa. Da mesma forma que não penso naquele rapaz novo, recém casado, recentemente pai, que recebe a notícia de lhe restar um par de meses de vida, quando me queixo com exagerada veemência de um simples arranhão no joelho quando estava a jogar à bola com os amigos. Pensar em semelhante tipo de coisas deixa-nos sempre deprimidos e sugestionáveis ao suícidio. A mrelhor maneira de combateres a pobreza é, acredita, não te tornando um deles.
Um problema é sempre relativamente grande ou relativamente pequeno, conforme a perspectiva. Para assinalar um penalty não tem de haver uma falta de maior ou menor gravidade. Uma falta é uma falta e isso é que é o problema. A "ausência de..." é um pressuposto, uma condicionante para o problema em si. O dinheiro não é o maior dos problemas, ao contrário do que pensa a maioria. Não o ter é um problema, não ter emprego, não ter comida, não ter saúde, não ter amor, são problemas. Não ter esperança é tudo isso e muito mais. Não ter esperança, não ter um motivo para acordar de manhã... isso é que é fodido. O dinheiro não é tudo na vida. É quase. Com ele resolvia quase todas as minhas ausências, mesmo a de sentimentos. Com o vil metal fazia felizes meia dúzia - pouco mais - de pessoas cujo bem estar e felicidade estão indubitavelmente indissociáveis à minha própria harmonia, bem estar e felicidade. Por isso hoje não quero, não vou pensar nos outros, mas nos meus, naqueles cujas lágrimas ou gargalhadas condicionam o barómetro da minha boa disposição, da minha fé e esperança. Fazê-los felizes, sabê-los felizes é quanto baste para ser feliz, é tudo o que eu quero de um Natal cada vez mais endividado e entristecido. Nada peço para mim, nem mesmo amor. A maior parte das vezes nem mereço mesmo nada, tal a dor que a generalidade das minhas boas intenções causou inadvertidamente pelo caminho. Toda a gente nasce para o que é. Uns estão destinados a ser felizes, a outros resta-lhes meia dúzia de boas recordações religiosamente guardadas no escrínio das lembranças, como um tesouro muito valioso. Hoje vou pensar nos meus, desejar para eles um futuro repleto de coisas boas, saúde, dinheiro e amor, tudo aquilo que toda a gente deveria ter. Porque hoje é domingo e se todo o sonho é permitido, o meu é limitado e egoísta... mesmo que nada queira para mim. Amanhã quem sabe... voltarei a ser humano.

sábado, novembro 21, 2009

BOM DIA, ALEGRIA!



Choveu. Muito. Caiu água toda a tarde, e em toda a parte, um daqueles dias que me costuma deixar verdadeiramente irritado, por conseguir reter-me em casa. Muito mau, pior ainda se a manhã não tivesse despertado garrida a prever uma bonança que, irónicamente , soube antecipar-se à tempestade. Porque os dias têm esta característica ímpar de se renovarem todas as manhãs com novas cores, novos cheiros, numa oportunidade que se repete de traçarmos novos caminhos, de mudarmos a história a nosso jeito. Basta estarmos atentos aos sinais. Às vezes chega um sorriso, um simples bom dia, uma pessoa que não víamos há muito, um olhar mais atento sobre o mar que sempre esteve ali ao nosso lado, pequenas coisas, como as pequenas gotas de uma chuva incómoda e persistente, capazes de lavar a "cara" das ruas e deixar para trás simples obstáculos que julgávamos inultrapassáveis. Há dias assim, em que nem a chuva consegue esconder um Sol perfeito que nos aquece o coração.

segunda-feira, novembro 16, 2009

UMA CERTA MAGIA...










APANHADO COM AS CALÇAS EM BAIXO

O insólito aconteceu em Almancil, no Algarve, quando António Simões de Almeida, proprietário de um supermercado se preparava para abrir o estabelecimento já depois das sete da manhã deste domingo. Entalado numa estreita janela que dava acesso ao armazém do supermercado estava um assaltante, um rapaz magro, de 22 anos, romeno, que pelas 23 horas de sábado tinha retirado a grade que protegia a estreita abertura no intuito de concretizar o assalto. Medidas mal tiradas, o rapaz ficou preso pela cintura, assim permanecendo durante mais de onze horas, até à altura que foi descoberto.

Foi António Simões Oliveira, proprietário do supermercado, quem encontrou o assaltante preso na pequena janela quando ia abrir o estabelecimento de manhã

Mas não ficaram por aí as peripécias do infeliz assaltante, já que durante a noite e, na ânsia de se libertar, as calças caíram, ficando na situação embaraçosa que as imagens documentam. Pensaria, todavia, que o seu calvário estava prestes a terminar pelas sete horas de domingo. Puro engano. Incapazes de o soltar, foi necessário recorrer aos bombeiros de Loulé, que tiveram de partir a parede para soltar o corpo, o que viria a suceder apenas já depois das 9 horas da manhã, altura em que acabou detido pela GNR de Faro. Segundo a Guarda, o assaltante pertence a uma comunidade romena de Almancil, já referenciada por furtos a estabelecimentos e residências.

domingo, novembro 15, 2009

PORQUE HOJE É DOMINGO!...


Homens vs Animais
ou
Uma breve história sobre evolução


A evolução do Homem tem andado desde os primórdios da sua existência, de braço dado com a própria evolução do mundo. Ao contrário de outros animais, o Homem não se limitou a adaptar-se à realidade, transformando-a de acordo com as suas necessidades e por vezes, segundo os seus desejos. Nem tudo aquilo que o Homem fez ficou melhor. Inventámos o fogo e
a roda - segundo dizem - para impressionar as mulheres, e a cirurgia plástica porque as duas primeiras impressionaram mesmo TODAS as mulheres, bonitas, menos bonitas e até as outras. Nesse meio tempo, fomos à Lua. Tem sido longo o caminho do Homem na sua busca obcessante pela perfeição e pelo controlo sobre o espaço físico, sobre os outros, sobre o nosso próprio corpo. A clonagem de seres humanos, a descoberta de um meio de travar o envelhecimento das moléculas, conseguir travar a morte é um sonho antigo que acompanha o Homem desde os seus primeiros passos, a perfeição absoluta, o Homem no papel de Deus, criador do Universo. Vão longe os tempos dos nossos antepassados primatas e dos estímulos e comportamentos primitivos, básicos que guiaram os nossos primeiros passos. De ontem para hoje existe uma distância inultrapassável a separar-nos dos outros animais, aqueles a quem chamamos irracionais, mediante um estranho conceito de racionalidade. Bem vistas as coisas, o Homem, no auge da sua auto-proclamada perfeição e inteligência superior, continua a ser o único animal que bebe sem ter sede e que é capaz de matar por prazer ou mesmo sem motivo. Mas mesmo aí, não deixamos de ser diferentes, nesses pequenos pormenores, um preço a que a perfeição e o progresso obrigam na estrada da evolução. Afinal, qualquer semelhança entre o Homem e o animal é apenas e só pura coincidência. Ou será que não?











Ou será que ainda há coisas tão perfeitas que não vale a pena mudá-las


domingo, novembro 08, 2009

PORQUE HOJE É DOMINGO!...

Almada já começou a preparar o Natal. Pessoalmente, gosto da época, sem qualquer motivo especial para isso, mas gosto. Gosto do espírito, da cordialidade que lhe está inerente, da dádiva. Gosto do brilho nos olhos das crianças e das luzinhas que hão-de vestir a cidade de diferentes cores. Só que este ano fui invadido por uma espécie de saudades da enorme árvore de Natal que enchia de vida o centro da cidade no ano passado - quando ainda havia umas eleições para ganhar -, substituída agora por quatro exemplares mais reduzidos (na foto), mas que abrangem um espaço mais amplo. É bonito, mas não é a mesma coisa. A simbologia da árvore de Natal - para mim - tem a ver com a união. De países, de pessoas, da família, de sentimentos que convergem num objectivo único: trazer felicidade aos outros, àqueles que amamos, mas não só, dar... sem contrapartidas, independentemente de raças, sexos e ideologias. Quatro árvores numa mesma área vão dividir, separar, criar grupos, onde no ano passado se fazia daquela árvore gigantesca um ponto de encontro para conhecidos e desconhecidos, apreciando a sua beleza e a magia daquela espécie de neve que caía sobre nós, reflectida nos olhos dos mais pequenos e dos outros que sem o serem, pareciam regressar ao tempo da inocência. Em Dezembro do ano passado, podíamos passear sob a árvore, havia bancos para as pessoas se sentarem no interior da árvore. Eu passava por lá todos os dias. Só para ver, para assistir à alegria de quem por lá passava, ao deslumbramento que aquilo causava nas pessoas. Era bonito de se ver. Não deixa de o ser, repito, mas são notórios os sinais da crise e algum "deixa pra lá!" de quem não tem agora nada a ganhar e muito menos a perder.

sábado, novembro 07, 2009

QUAL O CÚMULO DO...?

01. Qual é o cúmulo do basquetebol?
Jogar na cesta e acertar no Sábado.

02. Qual é o cúmulo do absurdo?
Um cego falar para o surdo que viu um paralítico fazendo ginástica na praia.

03. Qual é o cúmulo da ignorância?
Abrir a caneta para ver de onde as letrinhas saem.

04. Qual é o cúmulo da rapidez?
Trancar a gaveta e jogar a chave dentro

05. Qual é o cúmulo da rapidez 2?
Ir ao enterro de um familiar e ainda o encontrar vivo!

06. Qual é o cúmulo da paciência?
Assistir a uma corrida de lesmas em câmara lenta.

07. Qual é o cúmulo da paciência 2?
Limpar o traseiro de um elefante com cotonete.

08. Qual é o cúmulo da paciência 3?
Vomitar por uma palhinha.

09. Qual é o cúmulo da revolta?
É morar sozinho e fugir de casa.

10. Qual é o cúmulo do azar?
Ter uma sogra chamada Esperança, pois a esperança é a última que morre.

11. Qual o cúmulo da aventura?
Fazer sexo oral com uma canibal.

12. Qual o cúmulo da economia?
Tirar cera do ouvido e passar no chão.

13. Qual o cúmulo da economia 2?
Usar papel higienico dos dois lados.

14. Qual o cúmulo da escuridão?
Um preto, numa noite escura, vendendo carvão no mercado negro.

15. Qual o cúmulo da globalização?
Uma princesa inglesa e seu namorado egípcio viajavam em um carro alemão dirigido por um motorista dinamarquês que encheu a cara de whisky escocês, sendo perseguidos em alta velocidade por fotógrafos italianos conduzindo motocicletas japonesas. O carro bate em um túnel francês e a princesa é atendida por um médico brasileiro. Ela morre e o seu corpo é levado para a Inglaterra em um avião americano.

16. Qual o cúmulo da magreza?
Deitar-se numa agulha e cobrir-se com a linha.

17. Qual o cúmulo da traição?
Suicidar-se com uma facada nas costas.

18. Qual o cúmulo do vegetarianismo?
Levar a Soraia Chaves para o mato e comer o mato.

19. Qual o cúmulo dos trabalhos manuais?
Tricotar com a linha do comboio.

20. Qual é o cúmulo da ignorância?
Dois carecas lutarem por um pente

21. Qual é o cúmulo do ciúme?
Discutir com a mulher porque só um dos gémeos se parece com o pai.

22. Qual é o cúmulo do ciúme 2?
Discutir com a mulher só porque ela abriu as pernas durante o parto.

23. Qual é o cúmulo da distracção?
Na lua de mel, levantar da cama, deixar 50 euros na mesinha de cabeceira e ir embora.

24. Qual é o cúmulo do incesto?
O irmão depois de comer a irmã: "Mana você é mais gostosa do que a mãe" ela responde: "Eu sei o pai já me falou."

sexta-feira, novembro 06, 2009

FRAGRÂNCIA DAS MEMÓRIAS

Dois anos. Dois? Não pode ser! Parece que foi ontem. Quase que jurava que o sabor daquele beijo apressado, imperfeito e confesso até, desastrado, ainda mora na minha boca, na mesma de onde saíra minutos antes aquelas palavras que nunca esquecerei. Há momentos na vida que não se esquecem nunca. Coleccionamo-los como pacotes de açucar na caderneta das lembranças. Deveriam ser como perfume, para que podessemos guardá-los num frasco e só o abríssemos de vez em quando, sempre que a nostalgia nos invadisse o coração. Quem diz que as memórias não têm cheiro, nem cor ou sabor é porque nunca conheceu a tristeza e a inutilidade de um jardim sem flores. Sem elas, restam-me as lembranças.

segunda-feira, novembro 02, 2009

LOVE ME NOT

Love Me Not é um filme sul-coreano de 2006 sobre pecado e redenção. É um filme duro que nos enternece, um filme de promessas nunca concretizadas, no que ao amor e à maldade dizem respeito, se exceptuarmos a dívida - essa sim levada até ao fim -, que acaba por ser a mola impulsionadora de toda a história dramática protagonizada por dois brilhantes actores sul-coreanos, um convincente Ju-Hyuk Kim (My Wife Got Married, Blue Swallow ou When Romance Meets Destiny) e uma das faces mais magnetizantes do novo cinema coreano, Moon Geun Young (Innocent Steps, My Little Bride ou A Tale of Two Sisters), sublime no papel de uma jovem cega num mundo cheio de maldade. À imagem da própria vida, o filme foge aos moralismos piegas de outros filmes, onde o arrependimento quase sempre se mostra suficiente para que tudo termine em bem. Apesar de tudo, Love Me Not é um filme onde a beleza rude de algumas imagens chega a ser poética e os sentimentos dos personagens divergem quase sem se dar por isso, num conflicto de valores onde a falta de amor é comum a todos os intervenientes.