Não é novidade que cada vez mais a indústria cinematográfica vai buscar inspiração na literatura, num intercâmbio que tem maior ou menor retorno quanto maior for o sucesso da versão visual da obra. Quantas vezes não damos connosco ansiosos por um filme baseado num livro que foi do nosso agrado? Quantos não procuramos o tal livro que baseou aquele filme que gostámos tanto? Quem não leu ou nunca ouviu falar d' "Os Miseráveis" de Victor Hugo, "O Nome da Rosa" de Umberto Eco, "Orgulho e Preconceito" de Jane Austen ou os hiper-comerciais "O Senhor dos Anéis" e "Harry Potter" de J.R.Tolkien ou J.K. Rowling, respectivamente? Todavia, a reacção ao filme ou ao livro, depende do impacto que um ou outro tiveram em nós na primeira vez que tivemos acesso à obra. Confesso que foi o que sucedeu comigo ao ver hoje "P.S. Eu Amo-te", na sua versão cinematográfica, a exemplo do que sucedera com o best-seller "As Palavras Que Nunca Te Direi" ou anteriormente em "A Mão Esquerda de Deus", que foi protagonizado no cinema pelo inesquecível Humphrey Bogart. Em qualquer destes três casos, os filmes desiludiram-me por completo. Dirão alguns que é pela falta dos pormenores, dos minímos detalhes escalpelizados pelo autor do livro e que por falta de tempo são ignorados pelo realizador do filme ou simplesmente por nossa culpa, pela forma como imaginamos cada personagem e cada momento narrado no livro. Em "P.S. Eu Amo-te" - que não é uma leitura imprescíndivel, mas cujo produto final resulta agradável - faltam mais do que detalhes, numa versão muito pessoal do realizador, ao ponto de trocar o país onde a acção decorre, descaracterizando personagens que nos atraíam pelos seus comportamentos excessivos tanto na dor como na alegria, e ignorando outros ou dando por irrelevantes passagens e pormenores considerados fulcrais no livro. Para quem já leu - e gostou - do livro, desaconselho vivamente o filme. Para aqueles que não tiveram essa oportunidade o filme resulta igualmente decepcionante, ao não explorar os sentimentos mais profundos dos seus protagonistas.
sábado, junho 28, 2008
LIVROS OU FILMES?
Não é novidade que cada vez mais a indústria cinematográfica vai buscar inspiração na literatura, num intercâmbio que tem maior ou menor retorno quanto maior for o sucesso da versão visual da obra. Quantas vezes não damos connosco ansiosos por um filme baseado num livro que foi do nosso agrado? Quantos não procuramos o tal livro que baseou aquele filme que gostámos tanto? Quem não leu ou nunca ouviu falar d' "Os Miseráveis" de Victor Hugo, "O Nome da Rosa" de Umberto Eco, "Orgulho e Preconceito" de Jane Austen ou os hiper-comerciais "O Senhor dos Anéis" e "Harry Potter" de J.R.Tolkien ou J.K. Rowling, respectivamente? Todavia, a reacção ao filme ou ao livro, depende do impacto que um ou outro tiveram em nós na primeira vez que tivemos acesso à obra. Confesso que foi o que sucedeu comigo ao ver hoje "P.S. Eu Amo-te", na sua versão cinematográfica, a exemplo do que sucedera com o best-seller "As Palavras Que Nunca Te Direi" ou anteriormente em "A Mão Esquerda de Deus", que foi protagonizado no cinema pelo inesquecível Humphrey Bogart. Em qualquer destes três casos, os filmes desiludiram-me por completo. Dirão alguns que é pela falta dos pormenores, dos minímos detalhes escalpelizados pelo autor do livro e que por falta de tempo são ignorados pelo realizador do filme ou simplesmente por nossa culpa, pela forma como imaginamos cada personagem e cada momento narrado no livro. Em "P.S. Eu Amo-te" - que não é uma leitura imprescíndivel, mas cujo produto final resulta agradável - faltam mais do que detalhes, numa versão muito pessoal do realizador, ao ponto de trocar o país onde a acção decorre, descaracterizando personagens que nos atraíam pelos seus comportamentos excessivos tanto na dor como na alegria, e ignorando outros ou dando por irrelevantes passagens e pormenores considerados fulcrais no livro. Para quem já leu - e gostou - do livro, desaconselho vivamente o filme. Para aqueles que não tiveram essa oportunidade o filme resulta igualmente decepcionante, ao não explorar os sentimentos mais profundos dos seus protagonistas.
segunda-feira, junho 23, 2008
PORQUE HOJE É BEBÉ...

Neste dia tão especial não queria deixar de te dar os parabéns, desejando-te o melhor do que de melhor te possa acontecer e agradecer-te por me teres deixado compartilhar um pouco que fosse da tua vida. Deste-me a vida, deste luz à escuridão; abriste caminhos por entre becos sem saída; pintaste-me um sorriso tantas vezes sem motivo; acendeste a chama, investaste a alegria e uma loucura sã onde antes havia apenas resignação. Fizeste-me acreditar que os sonhos podem realizar-se e que por vezes existe mesmo um pote de ouro no final de cada arco-íris; polvilhaste de cor o cinzento das minhas folhas brancas, secaste a veia, mãe de tantos devaneios poéticos, porque a vida não se escreve, vive-se, cheira-se, toca-se, respira-se como se não houvesse amanhãs e todo o tempo juntos fosse sempre menos do que o pouco que tivémos. De tanto que me deste que posso eu desejar-te que não apenas o melhor, que chegues a tempo de fazer de todas essas esperanças promessas e de concretizar todos esses sonhos qu'eu não soube realizar.
terça-feira, junho 10, 2008
AS 10 VANTAGENS DE SER POBRE
1. É simples - Não perdes o teu precioso tempo com grandes sonhos e contentas-te com um sonho de pastelaria ao almoço.
2. É valorizador - Num mundo de mulheres interesseiras e oportunistas, só as sinceras e verdadeiras te ligam! O problema é que vais mesmo ficar sozinho.
3. É saudável - Tens uma vida de atleta, corres para apanhar o autocarro e empurras para apanhar um lugar ou fazes uma viagem inteira de pé e apertado.
4. É anti-stressante - Nenhum vendedor te telefona para vender bugigangas porque, além da tua conta estar negativa não tens sequer telefone.
5. É aliviante - Com a tua fama de sem-dinheiro, nenhum amigo te pede dinheiro emprestado e, se atingires um determinado grau de pobreza, eles nem serão mais teus amigos.
6. É emocionante - Tu nunca sabes se o dinheiro vai chegar até ao fim do mês e, assim, tens uma rotina muito menos previsível.
7. É invejável - Enquanto os teus vizinhos viajam, apanham trânsito num feriado e sofrem com as praias cheias tu descansas na comodidade da tua casita.
8. É útil - Tens de trabalhar aos domingos para fazer umas horas extras e assim não assistes àqueles programas que são campeões de audiências mas que são muito maus.
9. É seguro - Não precisas de andar com a carteira pois ela está sempre vazia e assim corres muito menos riscos.
10. É gratificante - Sem dinheiro para aceder à Internet não vais andar sempre a ler textos cretinos como este.
retirado de Renatoamorim.blogs.sapo.pt
DAR A CARA
CONVIDADOS A PARAR
FARTO DE VIVER
15 VIRGENS POR UM BURRO

