quarta-feira, agosto 30, 2006

O QUE DIZER?...



... quando uma criança (?), a quem um raptor retirou do aconchego familiar durante os últimos oito anos, se recusa a voltar para os pais, após a sua fuga e consequente morte do homem que a mantinha - supostamente - enclausorada numa cave de reduzidas dimensões. Não se adivinhava fácil o reencontro com os progenitores. Oito anos marcam muito qualquer pessoa e pensava-se que a reconciliação seria traumáticamente difícil e prolongada, mas não. Qual reconciliação? A "menina", que apenas agora terá tido uma hipótese de fugir ao seu malvado carcereiro, pretende prosseguir a sua vida longe dos pais, não admite que alguém fale mal do raptor, como ainda quer ter direito aos bens do mesmo, agora que ele se suicidou, após perseguição da polícia. Estaria na realidade Natascha Kampusch confinada à pequena cave durante estes oito anos, ou teria toda a liberdade para andar por toda a casa, quartos incluídos? Como reagirá um pai, uma mãe, impedidos de acompanhar o crescimento da filha durante oito anos, ao saberem que ela não é mais aquela pessoa que eles amavam e que as amava também.
O que dizer ainda, do senhor holandês, que surgiu hoje nas notícias televisivas, a dizer que foi ver de perto a tempestade "Ernesto", na Florida. Até aqui, nada demais, se não prosseguisse afirmando que, para ser franco, tinha a esperança de presenciar um tufão, pois na Holanda não são normais estas catástrofes da natureza. Que mundo é este em que vivemos?

1 comentário:

lumadian disse...

É obvio que a "menina" gostava da vida que tinha e que até andava livremente pela casa. Eu sinceramente acho que ela provou e gostou.O mundo está cheio destas surpresas!