sexta-feira, julho 07, 2006

TREZE


E ao décimo terceiro jogo em Mundiais, Felipão conheceu finalmente o sabor amargo da derrota, frente a uma França realista e experiente, que ceifou as ilusões de uma selecção que deu mostras de estar já bastante espremida tanto no seu futebol como na capacidade física, dando mostras de viver dependente de um lance improvisado, pelo qual quase todos suspirávamos, mas já poucos acreditávamos. Podem agora descer à Terra aqueles - muitos - que já nos considerávam os melhores do mundo e que justificávam toda e qualquer dificuldade e cada resultado mais negativo pela actuação desse réu equipado de negro, que é o árbitro, príncipal responsável por todas as derrotas e momentos infelizes das nossas equipas. Foi bom, pessoal, foi bom!, mas os quatro semi-finalistas não têm de ser - não são certamente - as quatro melhores selecções do mundo. A bola é redonda, nunca se esqueçam, e os campeões fazem-se, muitas das vezes no espaço de uma bola no ferro, de um penalty que fica por marcar, numa bola que passa o guarda-redes e pára a sua caminhada sobre o risco da baliza. Parabéns a Scolari e à selecção portuguesa!

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