segunda-feira, dezembro 05, 2005

DO TEMPO QUE PASSA


Assisto ao tempo que passa com a serena amargura de quem se sabe impotente no seu resgate; tão inevitável como implacável o tic tac monocórdico dos ponteiros pende sobre a minha vida perdida como uma guilhotina afiada desmembrando o meu futuro. Tanta coisa por fazer, tantos lugares onde ir, o que quis ser e não fui, tudo o que ficou por dizer e o tempo tão curto passa frenético numa correria constante que me encontra invariávelmente parado, sistemáticamente... calado.

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