Terminei esta manhã uma série de três noites de serviço, pelo que por esta hora estou quase a deixar-me vencer pelo sono, não sem antes colocar a escrita em dia no que a este blogue diz respeito. Confirmei uma vez mais, ser também este turno aquele que me proporciona ver mais filmes, felizmente, todos eles tendo conseguido superar as minhas expectativas e cumprir os seus objectivos de proporcionarem umas horas bem passadas. Começo pelo retorno da saga Star Trek, que tiveram em mim um acérrimo adepto, aquando dos primeiros filmes da série de culto. Esta nova aventura "pega" nos personagens da primeira série - para mim os melhores - e leva-nos ao início das aventuras de James T. Kirk, mr.Spock ou Bones. Com o inesquecível Leonard Nimoy, a entrar no filme, o resultado deste novo episódio da nave Enterprise e da sua tripulação consegue satisfazer os saudosistas e não só, revelando-se um bom filme de aventuras espaciais capaz de não deixar ninguém indiferente, entre novos e velhos.
Romance À Longa Distância, já aqui por mim mencionado, é o típico filme de amor que parte do efeito de contrastes. Aqui não se trata da diferença de classes, do clássico rapariga pobre vs rapaz rico ou vice-versa, mas da diferença de culturas, tão distintas entre si quer a nível de riqueza como no que concerne à força das tradições no meio familiar. Jesse Metcalfe não está mal no papel de um agente publicitário playboy, em luta por uma grande conta, mas a verdade é que a doçura do sorriso e do olhar da indiana Shriya Saran enchem o ecrã e deixam-nos a sonhar com uma viagem ao outro lado do mundo.
Do outro lado do mundo, mas do Japão, chegou-me às mãos este Heavenly Forest que conta básicamente a história de um trio amoroso no seio de um grupo de estudantes da mesma escola. Makoto (Tamaki Hiroshi) é um rapaz tímido atraído por Miyuki (Kuroki Meisa), a rapariga mais bonita da turma e por quem parecem estar todos interessados, reduzindo o seu sonho a uma espécie de missão impossível. Por fim, a completar o trio surge Shizuru (Miyazaki Aoi), uma espécie de Betty Feia asiática obcecada por Makoto, que a ensina a fotografar. O que parece ser apenas mais uma banal história de amor torna-se gradualmente num belíssimo filme capaz de levar às lágrimas os mais incautos, com o magnetismo de Miyazaki Aoi a roubar positivamente o protagonismo do filme, mostrando-nos que os patinhos feios podem virar cisnes e que o amor pode efectivamente matar. Outro belo exemplo do bom cinema asiático, um mercado que insiste em ser ainda um parente pobre no meio nacional.
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