Porque teimas em bater
velho, tolo e insensato
- quando tudo parece já morto e enterrado -
dessa forma desenfreada,
tão própria de quem carrega no coração
a chama quente da paixão
e nos olhos o brilho incandescente da esperança.
Porque teimas então em bater
amargo amigo,
realizador de ilusões,
se da vida e do amor me despedi
mesmo antes da hora
e a esperança
é um mar que não me atrevo,
tanta dor me provocou.
Porque me acordas então desse sono
tão cómodo quanto doce
- de quem já nada espera
de quem já nada quer
a quem já nada ou ninguém magoa -,
ainda que por breves segundos,
por cada vez que ela passa.
Porque teimas em bater,
porque resistes em sentir,
quando o oásis é uma miragem
e o deserto é uma estrada
que parece não ter fim.
velho, tolo e insensato
- quando tudo parece já morto e enterrado -
dessa forma desenfreada,
tão própria de quem carrega no coração
a chama quente da paixão
e nos olhos o brilho incandescente da esperança.
Porque teimas então em bater
amargo amigo,
realizador de ilusões,
se da vida e do amor me despedi
mesmo antes da hora
e a esperança
é um mar que não me atrevo,
tanta dor me provocou.
Porque me acordas então desse sono
tão cómodo quanto doce
- de quem já nada espera
de quem já nada quer
a quem já nada ou ninguém magoa -,
ainda que por breves segundos,
por cada vez que ela passa.
Porque teimas em bater,
porque resistes em sentir,
quando o oásis é uma miragem
e o deserto é uma estrada
que parece não ter fim.
2 comentários:
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Abraço;
José Nogueira
Amigo Miguel, este poema está muito lindo, foste tu que escreveste? Mas parece que anda aí uma saudade no teu coração, será???? Beijocas e continua a escrever estes poemas lindos!!!
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