Gran Torino é para já, e na minha opinião, um dos filmes mais injustiçados da última sessão dos Óscares da Academia. De e com Clint Eastwood, a quem na mais recente Premiere chamam de génio, num papel à medida da sua imagem mística do grande actor que é.
Ao ver Clint como Walt Kowalski, um homem frio e amargo, perseguido pelos traumas da guerra da Coreia, é impossível não nos recordarmos - para a minha geração e anteriores - de um implacável Dirty Harry, tantos anos volvidos desde que interpretou esta personagem pela última vez.
Gran Torino fala de ódio, de ressentimentos e de racismo, de vida e morte, mas também de esperança. É um drama, mas visto de uma forma leve, irónica por vezes, ao abordar temas como o choque de culturas e a aceitação de diferenças tão vincantes em pessoas que, no fundo, pouco se distinguem de nós, que riem e choram, têm dúvidas, amam e ambicionam a pouco mais que uma vida feliz.
2 comentários:
Excelente filme.
É um dos filmes a não perder nos próximos tempos! Tenho de ver!
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