Baptista-Bastos escreveu uma vez algo do género: "o Homem quando quer consegue tudo, até voar". Isto, a propósito de uma postagem feita ontem e que mereceu o comentário sempre bem vindo de três pessoas, que se aproveitaram de um daqueles momentos que por vezes se apoderam de nós e nos puxam para baixo. Como é natural, o tom mais crítico vem sempre de alguém anónimo. Antes de falar sobre o teste, realço que esse momento - bastante comum entre as pessoas que se entregam apaixonadamente à vida como aos sentimentos - já passou. Ninguém consegue estar a rir e a saltar 24 horas por dia, 365 dias por ano. É da natureza humana que nos sintamos sempre incompletos, mesmo quando tudo nos arece perfeito. Mais, não sou pessoa de seguir modas ou de andar em filas, embora dê o devido valor à opinião de meia dúzia de pessoas que para mim contam muito e que têm sempre um peso especial nas minhas decisões, sem que isso signifique que decidam por mim. Da mesma forma que cada comentário merece o meu mais profundo respeito e atenção. Mas talvez eu me tenha explicado mal na postagem de ontem.
Mudando de assunto, a primeira ilação, e ao contrário do esperado, é positiva. Não morreu ninguém, o Sol amanhã vai voltar a nascer e vão acontecer certamente mais assaltos. Quanto ao teste e começando pela parte boa, digo-vos que - e correndo o risco de algum comentário mais pernicioso - acertei aquela parte logo do início, aquela onde nos perguntam o nome, a morada, etc. Acho. Também não era difícil, Já fiz tantos psicotécnicos e eles continuam mesmo assim a insistir nessas perguntas, que eu já decorei as respostas. Quanto ao resto, aproveito para usar das palavras sábias e fortes do Marco: "às 9 da manhã, o melhor é mesmo estar na caminha" em vez de andar às voltas com equações de quilómetros e percentagens.
Mais a sério, e como de costume já me estou a alongar, independentemente de quaisquer resultados, não me arrependo de ter tentado, como ainda aconselho o mesmo para todos os que perdem o vosso tempo a visitar este espaço. A ambição não é um pecado. Nunca limitem os vossos objectivos ou duvidem das vossas capacidades antes sequer de tentarem. É como arrependermo-nos por uma palavra que não dissemos, apenas por receio de perder algo ou alguém que nem sequer nos pertencia ainda. Hoje podemos perder uma batalha, mas se abdicarmos dos nossos sonhos desistimos de nós, perdemos a guerra. E eu já perdi demasiadas guerras, por batalhas que ficaram por travar. Sigam os vossos sonhos, pois são eles que nos elevam, mesmo quando a realidade parece puxar-nos para baixo.
Poiesis, volume I
Há 13 horas
1 comentário:
O que me parece óbvio é que na postagem anterior, referia-me ao facto de parecer que apenas fazias o teste porque alguém te incentivou.
Acho tens valor mais do que suficiente como pessoa para lutares pelos teus objectivos, para te olharesao espelho e veres que és uma pessoa especial e que tens de ter orgulho em ti, apenas e só por ti.
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