Foi o que sucedeu na Áustria, de onde nos chegou esta semana mais uma notícia de rapto e violação, cometido por um pai à sua própria filha. Em Amstetten, Joseph Fritzl, actualmente com 73 anos, manteve a sua filha num dos anexos da cave da sua casa durante 24 anos, tendo mantido relações incestuosas com ela, das quais nasceram sete filhos, um dos quais viria a falecer pouco após o parto.
Este incidente traz-nos à memória o sucedido com Natascha Kampusch, também naquele País. A cave onde Elisabeth Fritzl permaneceu durante pouco mais de duas décadas em cativeiro é composta por várias salas, entre elas uma casa de banho, um espaço para preparar refeições e para dormir e uma cela acolchoada, cuja finalidade é desconhecida. Ao anexo só se tem acesso através de uma porta electrónica de betão - dissimulada numa adega, atrás de prateleiras - que apenas abre com a introdução de um código.
Dos seis filhos que sobreviveram, três viveram com a mãe no anexo, enquanto as restantes três foram criadas por Joseph e a mulher, Rosemarie, que, aparentemente, desconhecia o que se passava na cave, acreditando que a filha tinha fugido de casa e que por não ter condições para criar os três filhos menores os tinha enviado aos cuidados dos pais. Os filhos estão actualmente com idades compreendidas entre os onze e os vinte anos, sendo que Kerstin, de dezanove anos está neste momento hospitalizada, em coma artificial e com prognóstico reservado. Foi aliás a sua hospitalização que conduziu à descoberta deste caso, quando os médicos solicitaram a presença da mãe da jovem, por necessitarem de informações sobre a história clínica de Kerstin.
Já pouco ou nada me surpreende nos dias de hoje, nem sequer actos destes que continuam a demonstrar o quão próximo se encontra ainda o ser humano da sua condição primária, de alguém que vive pelos seus instintos, pelo seu desejo mais animal. O que me surpreende é que, ao contrário de muitos outros relatos de actos de natureza sexual incestuosa, esse "pai" tenha tido a necessidade de encarcerar a filha e mantê-la nesse estado durante 24 anos, não tendo demonstrado em momento algum arrependimento dos seus actos, prova disso os sete filhos frutos dessa relação. E até onde irá a real ignorância de Rosemarie?
Já pouco ou nada me surpreende nos dias de hoje, nem sequer actos destes que continuam a demonstrar o quão próximo se encontra ainda o ser humano da sua condição primária, de alguém que vive pelos seus instintos, pelo seu desejo mais animal. O que me surpreende é que, ao contrário de muitos outros relatos de actos de natureza sexual incestuosa, esse "pai" tenha tido a necessidade de encarcerar a filha e mantê-la nesse estado durante 24 anos, não tendo demonstrado em momento algum arrependimento dos seus actos, prova disso os sete filhos frutos dessa relação. E até onde irá a real ignorância de Rosemarie?
1 comentário:
nao fico surpresa! hj em dia cada coisa q acontece em questão familia! mas me fez ficar enojada o q esse pai fez! gostei do seu blog!
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