Esta última semana, aproveitando o horário das noites, vi Paranóia, um remake do clássico de Alfred Hitchcock, Janela Indiscreta. Shia LeBeouf, que pudemos ver recentemente em Transformers e brevemente no novo Indiana Jones, interpreta o voyeur, protagonizado por James Stewart no filme de 1954. Com uma história de contornos diferentes mas divergindo num objectivo similar, Kale (personagem de Shia) é um adolescente que após perder o pai vive traumatizado, chegando a agredir o seu professor de espanhol, o que o leva a ser condenado a prisão domiciliar. É-lhe então colocado um sensor no tornozelo, limitando o seu raio de acção a 30 metros a partir do seu quarto. Ao contrário do filme original, onde o mundo exterior ao quarto se limitava a uma janela, neste caso são várias as janelas à disposição do protagonista, que o levam a descobrir novas perspectivas sobre a sua vizinhança. Com Sarah Roemer no principal papel feminino (como antes Grace Kelly) e o conhecido David Morse como o vizinho misterioso, Paranóia não é um filme totalmente conseguido. Fica a sensação de que lhe falta aquela ténue linha que separa um filme agradável (mas não mais que isso), de um grande filme. Os momentos de maior tensão desvanecem-se rápidamente pelo desenrolar previsível da trama, como acontece com todos os remakes. Contudo, é um bom entretenimento, a justificar uns bons momentos de lazer.
Vi também o vencedor dos Globos de Ouro e um dos principais favoritos aos Óscares, Expiação, mas uma vez mais, a exemplo dos últimos anos, os filmes favoritos, nomeados ou não, têm-me deixado muito a desejar. Gostos...
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Há 2 dias
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