dos dias felizes de ontem
em que a razão era um conceito abstracto
e por qualquer razão que fosse
estava sempre do nosso lado.
Lembras-te? Lembro-me eu,
mas hoje a razão é um travo triste e amargo,
soturno como o tempo, cinzento.
Tudo parece mais escuro hoje
só qu'eu sei que não é assim,
qu'esta não é senão a maneira
qu'os meus olhos descobriram
d'exprimir a falta dos teus,
o vazio irracional da tua ausência.
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