Perguntaram-me hoje se tinha acontecido alguma coisa com o meu computador, dada a ausência recente de postagens, e a minha resposta foi negativa. O meu amigo mais fiel está como sempre, com um problema aqui, outro problema ali, mas vai sobrevivendo à minha inépcia em lidar com computadores. Como sempre vai também o País e o Mundo. Lá fora, continuam os tiroteios mortais nas escolas americanas e a guerra não tem fim à vista nos países árabes. Por cá é o Benfica que faz a capa dos jornais - mas isso não é novidade. O Mundo está em crise, à procura de energias alternativas e de um modo de atrasar em um par de décadas o efeito irreversível da camada de ozono. Enquanto milhões de dólares são gastos no comércio bélico, a cura para o cancro e para a sida continua a fazer parte dos sonhos de apenas meia dúzia de cépticos. Por cá, discute-se com fervor as qualificações profissionais do nosso primeiro-ministro, como se fosse algo de transcendente o homem ser ou não engenheiro. Engenheiro ou carpinteiro, e depois?... Tenho visto tanta gente cheia de canudos a desgovernar empresas e países com a mesma perícia com que um almeida mexe em tubos de ensaio, que chego a duvidar se precisamos de mais doutores e engenheiros numa sociedade que anda aos xutos e pontapés. Não me interessa se o homem é licenciado, se é padeiro, hetero, homo ou bi, desde que coloque as necessidades dos portugueses à frente de tudo o resto, esforçando-se por cumprir as suas próprias promessas. E aí, senhor engenheiro!, noves fora nada, continua tudo na mesma... ou pior. Lamento, mas o senhor chumbou!
Poiesis, volume I
Há 10 horas
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