sábado, janeiro 30, 2010

VÍCIADO EM DRAMAS



Não, não falo sobre esses dramas da vida real, dos pessoais - ai o amor, esses sempre difíceis e complicados amores -, nem dos outros, dos Haiti's que acontecem todos os dias em qualquer canto do mundo, tantas vezes sem qualquer destaque. Do que vos venho dar conta é de um dos meus vícios dos últimos meses, os dramas (ou doramas) asiáticos que, por outras palavras são o mesmo que os Lost ou os Dr. House americanos ou as telenovelas brasileiras e portuguesas com que somos bombardeados diariamente, com a diferença de que exploram muito mais o lado emocional das personagens, tanto no humor como principalmente na dita parte do drama.


Os personagens são excelentes e cativam-nos logo após as primeiras cenas, depois de um primeiro impacto em que até pensamos que "aquilo" é demasiado infantil que não nos vai despertar o interesse. Puro engano. Os asiáticos têm uma forma diferente de viver, levando as suas emoções ao extremo e o que pode muitas vezes ser considerado infantil não é mais do que um entusiasmo genuíno e descomplexado que nós, ocidentais, tendemos a reprimir em público. Infelizmente, e como não há bem que sempre dure, acabei agora de ver Sassy Girl - que recomendo vivamente, apesar de não muito acessível -, na linha dos não menos inesquecíveis A Love To Kill, Crazy For Love ou The Negociator, apenas para referir alguns dos que já vi.


Certo que dificilmente nos lembramos dos nomes das personagens ou mesmo dos actores, tão difíceis de pronunciar, meros detalhes, todavia. Felizmente não me falta por onde arriscar e o problema imediato vai residir na escolha, de 14 Sai No Haha a Bambino, de Devil Beside You a Full House, de Hanoi Bride a Innocent Love, passando por Love Contract ou Threads of Destiny. Poucos conhecerão qualquer uma destas séries, mas para quem gosta daqueles filmes que nos deixam às vezes com uma lágrima rebelde ao canto do olho apenas vos digo que não sabem o que perdem, os dramas e as respectivas bandas sonoras com melodias que, mesmo que as palavras não nos digam grande coisa, nos tocam por dentro. Daqui deste Lado B, hoje virado a oriente, os meus desejos de um bom fim de semana e um efusivo Sayonara!

4 comentários:

Regina Rozenbaum disse...

Miguel
Estava com saudades do seu lado B!!! "Uma lágrima rebelde ao canto do olho" me cativa...Estou esperando você no Aquilo que me cativa! Conto com sua ajuda amigo!
Beijuuss n.c e Sayonara pra vc também.
Regina
www.toforatodentro.blogspot.com

Lana Tavares disse...

eu gosto de dramas mas tenho a dizer que nao gosto de filmes orientais.. ou com inclinaçoes para...nao me cativam... =\

Olga disse...

Pois..concordo com a Lana.

Miguel disse...

O cinema oriental no nosso país está muito associado às artes marciais e aos filmes do Jackie Chan, sendo que os primeiros foram um choque para mim, que quase me fez desistir de me aventurar e descobrir o que o cinema asiático tem de bom. O mesmo se aplica ao cinema brasileiro com filmes de grande qualidade e praticamente desconhecidos entre nós.