sexta-feira, janeiro 30, 2009

SABIA QUE...

Uma gigantesca réplica de um dos sapatos arremessados pelo jornalista iraquiano Muntadar Al-Zaidi contra o antigo Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, está exposta desde terça-feira, em Tikrit, terra natal de Saddam Hussein. Da autoria de Laith Al Ameri, este estranho e caricato monumento é - segundo as palavras de um dos responsáveis por uma fundação que se ocupa das crianças cujos pais foram mortos durante a vilência que implodiu no Iraque depois da invasão americana em Março de 2003 - "é um presente à família de Muntadar Al-Zaidi, um herói cujo acto permitiu a todos os iraquianos levantar a cabeça". O sapato tem a altura de três metros e está assente num pedestal branco, tendo uma árvore plantada no seu interior. Na frente, pode ler-se um poema que enaltece o feito do jornalista, que se tornou conhecido quando, numa conferência de imprensa atirou os seus dois sapatos em direcção ao ex-Presidente americano, gritando: "esta é uma despedida do povo iraquiano, seu cão".
Zaidi, recorde-se, foi preso e espera por julgamento, arriscando a uma pena de prisão de 15 anos.
Que mundo é este, em que alguém que atira com os sapatos a outra pessoa já merece uma estátua? Decerto não será um mundo evoluído, civilizado ou moderno.


ENQUANTO O SOL NASCER

Enquanto o sol brilhar,
E o rio correr para o mar,
Enquanto houver luar,
E o mundo não parar,
Enquanto o sol nascer,
Enquanto o fogo arder,
E o meu coração bater,
Eu vou gostar de ti.

domingo, janeiro 25, 2009

ANJOS & DEMÓNIOS


Oração das Mulheres Resolvidas
(enviada por Joana Mendes)

Que o mar vire cerveja e os homens aperitivo,
que a fonte nunca seque,
e que a nossa sogra nunca se chame Esperança,
porque Esperança é a última que morre...
Que os nossos homens nunca morram viúvos,
e que os nossos filhos tenham pais ricos e mães gostosas!
Que Deus abençoe os homens bonitos,
e os feios se tiver tempo...

Deus...
Eu vos peço sabedoria para entender um homem,
amor para perdoá-lo e paciência pelos seus actos,
porque Deus,
se eu pedir força,
eu bato-lhe até matá-lo.

Um brinde...
Aos que temos,
aos que tivemos e aos que teremos.

Um brinde também aos namorados que nos conquistaram,
aos trouxas que nos perderam,
e aos sortudos que ainda vão conhecer-nos!

Que sempre sobre,
que nunca nos falte,
e que a gente dê conta de todos!
Amén.

P.S.: Os homens são como um bom vinho: todos começam como uvas e é dever da mulher pisá-los e
mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia para o jantar.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

PENSAMENTO DO DIA



" A maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher sem ter a intenção de amá-la."

terça-feira, janeiro 20, 2009

NUNCA É TARDE


"As mulheres estão descobrindo que mulher é bom, coisa que os homens já sabem há séculos."

Chico Anísio

CARTA DE UMA MÃE

Querido filho:

Escrevo-te esta linha para que saibas que a mãe está viva.Vou escrever bem devagar pois sei que não consegues ler depressa. Caso estejas sem tempo de escrever à mãe, manda uma carta dizendo que quando estiveres mais tranquilo vais mandar notícias. Se tu viesses hoje aqui em casa não irias reconhecer mais nada, porque mudamos. Temos agora uma máquina de lavar roupa. Mas não trabalha muito bem. Na semana passada pus lá 14 camisas, apertei o botão e
nunca mais as vi. Vai ver que esta marca Hydra não é das melhores. Tua irmã Maria está grávida. Mas ainda não sabemos se vai ser menino ou menina. Portanto, não podemos te dizer se vais ser tio ou tia. Teu pai arranjou um bom emprego. Tem 2300 homens abaixo dele.
É o responsável pelo corte da grama do cemitério. Quem anda sumido é teu tio Venâncio, que morreu no ano passado. Lembra-te do teu tio Joaquim? Então, afogou-se no mês passado num
depósito de vinho. Oito compadres dele tentaram salvá-lo, mas o tio lutou bravamente contra eles. O corpo foi cremado há duas semanas. Levaram oito dias para apagar o incêndio.Os engarrafadores de refrigerante aqui finalmente tiveram uma grande idéia de colocar uma indicação na tampinha, dizendo "abra por aqui". Facilitou-nos muito a vida. Espero que os daí façam a mesma coisa. Caso esteja difícil para ti, a mãe te manda algumas
garrafas. Teu irmão, João, continua o mesmo de sempre. Na semana passada fechou
o carro com as chaves dentro. Perdeu um tempão indo até a casa pegar a cópia da chave, para
poder tirar-nos todos de dentro do automóvel. Estava um calor de rachar. Por falar em calor, o tempo aqui está muito estranho. Esta semana só choveu duas vezes. Na primeira vez choveu durante 3 dias. Na segunda vez choveu durante 4 dias. Esta carta te mando através do
Gabriel, que vai amanhã para aí. A propósito, será que podes pegá-lo no aeroporto? Lembrei de uma coisa importante. Terás um problema para falar com a mãe, caso decidas escrever-me. Não sei o endereço desta casa nova. A última família que morou aqui, antes de nós, também era
portuguesa e levou a placa da rua e o número da casa para não precisar mudar de endereço. Se encontrares a Teresa, dê-lhe um alô da minha parte. Caso não encontres, não precisas dizer nada. Adeus.

Tua mãe que te ama.
Fátima Manuela da Alcova

P.S.: Ia mandar-te 10 euros, mas fica para outra vez. Já fechei o envelope!!!!!!!!!

quinta-feira, janeiro 15, 2009

CARTA ABERTA AO CARDEAL

Casar com um muçulmano "é meter-se num monte de sarilhos que nem Alá sabe onde é que acabam". Esta frase é da autoria do Cardeal Patriarca de Lisboa, D.José Polícarpo, durante uma tertúlia, no Casino da Figueira da Foz. "Cautela com os amores. Pensem duas vezes antes de casarem com um muçulmano, pensem muito seriamente, é meterem-se num monte de sarilhos que nem Alá sabe onde é que acabam".
Caro senhor Cardeal, pensei que as mentalidades de algumas das mais proeminentes figuras da igreja católica tivessem evoluído nas últimas décadas, não obstante os arrufos já habituais sempre que algo ou alguém coloca em causa os frágeis alicerces que baseiam as vossas verdades irrefutáveis, suporte príncipal de toda a vossa doutrina milenar. Não sou muçulmano. Não concordando com muitos dos seus ideais e fundamentalismos exacerbados, nada me move contra a comunidade muçulmana - onde tenho alguns conhecidos e amigos -, o mesmo se passando em relação a qualquer outra religião. Para mim somos todos iguais, sem azuis claros e azuis escuros. Não concebo, no entanto, verdades absolutas intransigentes a qualquer dúvida razoável, pessoas para quem não estar do seu lado é estar contra. Não aceito ainda que, seja que religião for, proíba os padres de se casarem, como se a manifestação de um sentimento tão belo entre duas pessoas pudesse castrá-las das suas capacidades religiosas. Mas não, não houve evolução, porque a evolução implica mudanças e as paredes do Vaticano são frágeis. Tão frágeis que até Alá volta a ser temido, como antes os seus seguidores foram perseguidos e eliminados durante as Cruzadas, em nome do Cristianismo. Já devíamos ter aprendido com os erros, desde que, bem mais recentemente, também se perseguiram e chacinaram inocentes em nome de uma raça pura. Quando é que vamos saber conviver com as diferenças culturais, raciais, seja de que forma essas diferenças se manifestem? As suas palavras, senhor Cardeal, demonstram uma xenofobia que eu acreditava já banida de certos sectores da nossa sociedade dita moderna e evoluída. Pelo menos, não esperava que ela fosse manifestada de forma pública, apesar de acreditar que muita gente pensa como vossa excelência, embora sem o manifestarem. Acredite, porque, como o disse anteriormente, conheço alguns muçulmanos: nem todos andam por aí carregados de explosivos, prontos a detonarem-se a si e aos outros em nome de um Deus desconhecido; nem todos são fanáticos ao ponto de exporem as suas vidas e de familiares só porque quem manda o ordena. A maior parte, assim como nós, são boas pessoas preocupadas apenas em sobreviver; vítimas inocentes, danos colaterais de um punhado de gente que não sabe viver sem guerras, mesmo que já não saibam porque lutam. As suas palavras não foram bem medidas, e acredito que não tenha querido dizer realmente o que disse, mas a verdade é que geraram preocupação, foram imprudentes ao mexerem com sentimentos profundos de patriotismo e de fé, tenha ela o nome ou a forma que lhe dermos - todos precisamos de algo a que nos agarrarmos nos momentos difíceis. Em Portugal chamamos Deus, em Inglaterra God, no mundo islâmico Allah, eu chamo Fé. O mundo actual está um caos, vive-se uma profunda crise de valores, especialmente morais. Não vamos alimentar a fogueira da descrença e da violência, vendo torres gémeas onde elas não existem.

terça-feira, janeiro 13, 2009

CAMPEÕES


Venho demonstrar por este meio a minha intolerância - podem chamar de mau feitio - contra muitos dos passageiros do novo metro à superfície na cidade de Almada. É que, à boa maneira portuguesa e, com especial incidência entre os mais jovens (a maioria alunos das escolas), quando entram nas carruagens, raramente validam qualquer tipo de transporte válido para o efeito. Existe a concepção em muita gente - não só de agora - que por infringirmos seja o que for, somos vistos como os maiores, junto dos nossos "amigos". É-se cool por roubarmos qualquer coisa de um supermercado ou de uma estação de serviço, por batermos nos miúdos mais novos ou por arrotarmos em alto e bom som em plena via pública ou soltarmos impropérios elucidativos da nossa clarividente falta de educação. Pois de cada vez que entro no referido metro, lá aparecem uns engraçadinhos a fingirem que validam qualquer bilhete ou simplesmente ignorando essa obrigação enquanto utentes, enquanto se riem de tamanhas façanhas. Pergunto-me: será que é esta gente que vai pagar a minha reforma? Começo a ficar preocupado.

ESPERANÇA


"Boa noite, não sei se estou a falar para casa de um senhor que perdeu o telemóvel." Assim disse a senhora, pelas 23 horas, umas 6 depois de o ter perdido e perdido também a esperança de o reaver. Durante essas seis horas pensei na importância que tão pequeno aparelho adquiriu nas nossas vidas, no trabalho que iria ter a refazer toda a agenda telefónica e nas mensagens de nível pessoal que tinha guardadas. Só que esse telefonema e a recuperação, hoje, do telemóvel, vieram reacender a minha fé nas pessoas, capazes ainda de nos surpreender com gestos de bondade. Afinal, pode ser que ainda haja esperança num amanhã melhor para todos.

domingo, janeiro 11, 2009

MÃES PREOCUPADAS


Que é feito dos nossos heróis de antigamente? Que é feito das nossas brincadeiras em que todos queríamos ser os polícias, os cowboys, os bons? Hoje, poucas são as crianças que brincam, sem ser em frente ao computador. É o feitiço da internet, do messenger, dos jogos onde já não há lugar para os bons exemplos. Actualmente, o melhor é sempre aquele que conseguir roubar e matar em maior número, mesmo sem necessidade, matando ou atropelando inocentes apenas pelo prazer de o fazer. Motivo de preocupação para os pais? Claro. "Os meus filhos matam e roubam nos videojogos" (pois... e o pior é que não levam dinheiro para casa!).

sábado, janeiro 10, 2009

HOJE



"Olá, td bem? Era só para saber como estás. Espero que não estejas a ouvir aquelas músicas. Ai de ti!". Não, minto. Oiço-as todos os dias, como um ritual doentio. "Mandei-te a mensagem porque hoje... lembras-te que dia é hoje?". Sim, como poderia esquecê-lo? Mas os amigos insistem sempre em surpreender-nos, quando mais precisamos deles. Quem haveria de dizer que alguém se lembraria de algo que, para mim parece ter sido à tanto tempo? Estou bem. Hoje? Nada de especial. Estou hoje um pouco mais que ontem, um pouco menos do que amanhã, insistindo em desafiar os limites da lógica e toda essa treta sobre os olhos que não vêem coração que não sente. Mas hoje... hoje dói um pouco mais, martirizo-me em "ses" inconclusivos que não me levam a lugar nenhum. Sim, podia ter sido um grande dia. Mas nem sempre as coisas correm do jeito que a gente quer. Às vezes basta uma palavra, um gesto, um minuto que se reflectirá em toda uma vida. Nem sempre todo o amor do mundo chega para fazer duas pessoas felizes.

HOJE O FRIO...

Não faz muito tempo, que em dias de temperaturas mais amenas do que estas, o frio era sempre um bom pretexto para um abraço mais apertado. Só que hoje o frio é mais incisivo. Fere o corpo, fere o coração e eu gelo para aqui, à míngua de um abraço que não me dás.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

NO QUE PENSA QUANDO BEIJA?

O que pensa quando beija? Numa altura em que as pessoas parecem ter mais dificuldades em mostrar as suas emoções em público, quer seja com beijos, como com abraços ou simples enlaces de mão, alguns pesquisadores de uma Universidade do estado de Nova Iorque realizaram uma pesquisa publicada na revista científica Evolutionary Psychology, concluíndo que os homens pensam em sexo na altura do beijo, enquanto elas se perguntam no quão duradoura será a relação. Entre eles, a maioria chegaria mesmo a prescindir do beijo - que estúpidez, não? - desde que tivessem a garantia de ter relações sexuais com a sua parceira, enquanto apenas 15% das mulheres aceitaria abdicar do beijo. Aliás, segundo a pesquisa "as mulheres concebem o beijo mais como um veículo para criar vínculos", sendo que 70% dos homens continua disposto a ter sexo mesmo que a mulher não tenha jeito para beijar, ao contrário delas, que consideram que não saber beijar ou ter uma má dentição pode destruir um encontro ou uma relação. Já em relação ao tipo de beijo e, segundo os dados recolhidos, o popular "beijo francês" continua a merecer a preferência entre a maioria dos homens. E você, que tipo de beijo prefere e no que pensa quando beija?

terça-feira, janeiro 06, 2009

ESTAMOS EM RECESSÃO

É oficial. Segundo as palavras do Governador do Banco de Portugal e do Ministro da Economia, Portugal entrou - já não estava? - em recessão, prevendo-se um 2009 de crise. Um pouco à imagem do que se passa nos outros países, mesmo naqueles de forte poder económico, esperam-nos meses bastante conturbados, com o aumento do desemprego e o provável crescimento da criminalidade, a virem desmentir as previsões optimistas do Primeiro-Ministro e do seu orçamento de estado demagogo. É tempo do Zé Povinho continuar a apertar o cinto bem apertado, pois, ou muito me engano, ou muitas calças irão ainda parar ao chão.

ANJOS & DEMÓNIOS



Frases retiradas de revistas:

1- revista Querida (1953)

“O noivado longo é um perigo, mas nunca sugira o matrimônio. ELE é quem decide - sempre”

2- jornal das moças (1955)

“A esposa deve vestir-se depois de casada com a mesma elegância de solteira, pois é preciso lembrar-se de que a caça já foi feita, mas é preciso mantê-la bem presa”

3- JORNAL DAS MOÇAS (1957)

“Se o seu marido fuma, não discuta pelo simples fato de cair cinzas no tapete. Tenha cinzeiros espalhados por toda casa”

“Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas”

É fundamental manter sempre a aparência impecável diante do marido.

4- JORNAL DAS MOÇAS (1958)

“Sempre que o homem sair com os amigos e voltar tarde da noite, espere-o linda, cheirosa e dócil”

5- JORNAL DAS MOÇAS (1959)

“A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas,servindo-lhe uma cerveja bem gelada. Nada de incomodá-lo com serviços ou notícias domésticas”

6- revista cláudia (1962)

“Se desconfiar da infidelidade do marido, a esposa deve redobrar seu carinho e provas de afecto, sem questioná-lo”

7- revista Querida (1955)

“O lugar de mulher é no lar. O trabalho fora de casa masculiniza”.


Pois é, aquilo é que deviam ser bons tempos! Mas nunca é tarde para recuperar os bons e velhos hábitos.

segunda-feira, janeiro 05, 2009

quinta-feira, janeiro 01, 2009

SABIA QUE...

Um ladrão foi preso nos Estados Unidos depois de ter deixado para trás, na frente do banco que assaltou, um pedaço de um talão de cheques com o seu endereço.
Thomas Infante, 40 anos, assaltou o banco Fifth Third em Chicago no dia 26 de dezembro.

Durante o roubo, ele entregou a um caixa do banco um pedaço de papel com a mensagem “dê-me o dinheiro rápido ou eu atiro”.

Depois de receber cerca de 400 dólares, o assaltante fugiu, deixando o pedaço de papel com a ameaça para trás.

Mas a mensagem havia sido escrita na parte de trás de parte do próprio talão de cheques do bandido.

Infante havia rasgado o talão em dois. A outra metade foi encontrada do lado de fora do banco - e continha o nome e o endereço do assaltante, tornando muito mais fácil o trabalho do FBI, a polícia federal americana, encarregada de capturá-lo.

O bandido foi preso na sua casa e admitiu o crime. Se condenado, ele pode apanhar 20 anos de prisão.

“É bastante incomum ver algo tão especialmente estúpido”, disse o porta-voz do FBI Ross Rice ao jornal Chicago Tribune. “Mas, de modo geral, vêem-se muitos roubos estranhos de bancos.”